CM Summit 2022: veja em detalhes o que rolou

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Nos dias 07, 08 e 09 de novembro aconteceu o primeiro evento sobre comunidades e engajamento da América Latina, o CM Summit 2022. 

 

Foi um evento híbrido (online e presencial) que reuniu vários palestrantes em TEDs, painéis, entrevistas, dinâmica de networking, bootcamps, happy hour e muito mais. 

 

Queremos te mostrar, resumidamente, o que rolou nesses 3 dias de evento. 

 

Bora lá!

 

Dia 07 de novembro - primeiro dia 

 

Como transformar clientes em nano influenciadores (Rafael Kiso, CEO da MLabs)

 

Rafael Kiso foi o palestrante que abriu o CM Summit. 

 

Ele iniciou a palestra com uma pergunta: “será que, para conquistar um cliente, é preciso fazer mais e mais propaganda?”

 

Logo em seguida, ele falou sobre o impacto das propagandas na nossa vida.

 

“Você já parou para pensar que hoje em dia, da hora que a gente acorda até a hora que a gente vai dormir, a gente é impactado por muitas propagandas? Será que fazer mais propaganda é realmente a solução quando a gente quer conquistar um novo cliente? Quantas marcas e quantas propagandas a gente vê? Bom, lá atrás, em 1970, a gente via em média 2000 marcas por dia, não é? Avançando um pouquinho aqui, 2007, em torno de 5000 marcas, mais do que dobrou. E hoje, quantas marcas você acha que a gente vê todos os dias, por quantas propagandas a gente é impactado ao longo do dia? Bom para quem chutou isso mesmo, dobra mais uma vez, 10.000 marcas a gente nem percebe.” 

 

Leia o resumo da palestra: Aprenda a transformar clientes em nano influenciadores com Rafael Kiso

 

Confira o vídeo palestra completa abaixo:

 

 

Comunidades monetizadas: como conseguir alinhar propósito, lucro e sustentabilidade e chegar a mais de 10.000 membros (Phillipe Soares, Founder da Talk'n Talk).

 

Phillipe Soares começou falando um pouco da sua história e sua carreira. Confira!

 

“Trabalhei com tecnologia, já fui dev, já trabalhei com teste, já trabalhei com banco de modelagem de banco de dados, já fiz todo o ciclo de desenvolvimento de um sistema. Fiquei quase 10 anos no mercado, até que chegou um momento que parou de fazer sentido um pouco essa carreira, trabalhar diretamente com o computador e programar ali e eu resolvi mudar um pouco, basicamente, abandonar a minha carreira.”

 

“Eu comecei dando aula de inglês, comecei com os alunos. Eu cheguei, eu chegava a ter em média 20 alunos por mês. Eu tinha um rendimento bom como professor particular, mas para mim, aquilo era sufocante de certa forma, porque era um gasto de energia gigantesca. Preparar a aula, material, entendeu? O aluno e cada pessoa é um mundo diferente. Então, assim, o fato também de eu estar ali individualmente isso me ajudou muito a montar uma comunidade.”

 

“Passei 10 meses aqui montando uma comunidade, ajudando ali, aprendendo muito ali com Emiliano, trazendo todo esse conhecimento que está aí dentro da CM School, dentro dos conteúdos, das aulas, comecei a aplicar no TalknTalk." 

 

Leia o resumo da palestra: Comunidades monetizadas: como alinhar propósito, lucro e sustentabilidade.

 

Veja a palestra do Phillipe completa abaixo:

 

 

Os segredos por trás da construção da maior comunidade de pais do Brasil -(Emiliano Agazzoni, fundador da CM School, entrevista Tomás Dotti, fundador da comunidade Papo de Pai).

 

Tomás Dotti é um pai que, do nada, cria um grupo, uma comunidade no Facebook que conta hoje com mais de 55.000 membros. A ideia era falar sobre a significância do pai, o papel do pai nas famílias, e ele conseguiu hoje nada mais nada menos que 1.000.000 de visualizações e visitas no seu site por mês. 

 

Veja o que o Tomás falou sobre a sua comunidade Papo de Pai. 

 

“Então, ali é realmente um lugar muito especial, assim que a gente, embora sempre é, tenha tido um engajamento alto, não é, um poder de impacto muito grande através do portal e das redes sociais, eu sinto que no grupo é realmente o lugar onde a gente consegue ter mais sucesso nessa missão que tem o Papo de Pai, que eu tenho, que é de realmente impactar, gerar transformação, ajudar os homens nos seus processos de transformação. Eu me transformei muito com a paternidade, muito mesmo, para muito além da mudança de emprego diária, não é? E eu sinto que a maioria dos homens que se torna pai também se transformam, só que é uma jornada de autoconhecimento e a ideia do Papo de Pai é ajudar esses homens nesse processo de transformação.” 

 

Leia o resumo da palestra: Os segredos por trás da maior comunidade de pais do Brasil

 

Confira como foi a entrevista completa com o Tomás. 

 

 

Como as comunidades podem impulsionar a marca empregadora da sua organização (Caio Infante, VP Latam da Radancy + convidados).

 

Caio Infante, Caroline Cabral, Employer Branding da Hotmart e Renan Vidmontas, Tech Talent do Mercado Livre, participaram de um painel falando sobre a importância das comunidades pra impulsionar a marca empregadora de uma organização. 

 

 

Nesse painel eles mencionaram algo super importante explicando o por que é essencial ter uma comunidade. 

 

“Quando você abraça essa comunidade, eles acabam trazendo esse sentimento também para sua marca. Você sendo de forma, você levando de forma genuína, agregando valor de forma genuína, você consegue entrar ali com uma facilidade com uma facilidade maior para vender a sua marca para que essas pessoas consigam fazer parte também do seu quadro de colaboradores. Em tecnologia essa é uma belíssima estratégia porque as comunidades de tecnologia, elas se fomentam muito, elas crescem bastante, eles trocam muito, eles trocam muita informação, eles aprendem. É ali dentro da comunidade que você vai aprender quais são as dores, quais são os receios.”

 

Leia o resumo da palestra: Como as comunidades podem impulsionar a marca empregadora das organizações

 

 

Aprendizados e lições após 9 anos do Silicon Drinkabout São Paulo (Guilherme Lopes, CM do Learning Village, entrevista Ricardo Parro, CEO & CTO da Trifork Portugal).

 

Veja o que o Ricardo Parro contou nessa entrevista.

 

“De alguma forma, a gente vai investir no tempo, nas pessoas. Isso não é tempo perdido, não é não que a gente vai criar um relacionamento só para ter algum resultado depois. Mas, naturalmente, o que a gente entrega para quem está ao nosso redor, as conexões que a gente vai fazendo, isso vai ganhando consequência que a gente não imagina e gera resultados depois, certo? Mas na maior parte das vezes, quando você está criando essa comunidade, essa parte transacional pode vir daí a 10 anos.Você está plantando, você está plantando as sementes.” 

 

Logo após ele falou sobre o que realmente interessa em uma comunidade: “O que interessa na realidade é conexão entre pessoas e não tanto o processo que acontece a volta não é, e eu acho que se você voltar para o gap back to basics, é possível construir uma comunidade muito bem sucedida. E é isso que talvez algumas comunidades não estão fazendo tão bem. Elas esquecem é que tem que conectar as pessoas, tem que fazê-las senti-las bem-vindas."

 

Assista à entrevista completa no link abaixo:

 

 

Como a gamificação pode ajudar na jornada de compra do cliente (Jenifer Teles, CEO do Portal Gamificação Brasil).

 

A Jenifer Teles começou explicando a importância da gamificação. 

 

“Quando a gente pensa em gamificação, muitas pessoas acham que é um jogo, só que já estou aqui para quebrar esse pensamento. Um jogo normalmente é mais voltado para o entretenimento. Você abre um jogo no celular, no computador, no tabuleiro e você joga com o único objetivo de entreter, de se divertir. A gamificação pega elementos de jogos, mecânicas de jogos para resolver problemas reais, para gerar engajamento, para estimular uma ação, para mudar um comportamento.”

 

A Jenifer mostrou, no decorrer da palestra, como fazer isso na prática. 

 

Leia o resumo da palestra: Como a gamificação pode ajudar na jornada de compra do cliente

 

Confira a palestra completa no vídeo abaixo:

 

 

Comunidade geekie: como a indústria do cinema, da música e dos jogos online estão criando os formatos das empresas do futuro (Luiz Guilherme Guedes, CEO do Grupo Epic e Affonso Solano, artista e podcaster).

 

Nesse bate-papo mega divertido, eles falam sobre Star Wars, Star Trek, X-Men, Stranger Things, Coldplay e muito mais sobre cultura pop e o mundo do entretenimento. Sobre cultura nerd, eles mencionaram: 

 

“Hoje o nerd, geekie, gamer já é muito mais aceito e interativo e conhecido, é pop. Na verdade, hoje é sexy. Hoje é sexy ser nerd. Hoje é sexy ser nerd, ser gamer, mas naquela época (anos 80 e 90) não era, e ainda assim a gente já era uma comunidade.”

 

Foi mencionado a Marvel e como ela é um exemplo de comunidade. 

 

“Marvel junto com o Disney e junto com o Lucas Artes…para mim são os melhores exemplos de é comunidades transmídias mundial atualmente, não é atoa que toda aquela comunidade que o cara, o cara do gibi, vai pra pro game do game, vai pra pra série, da série vai para o filme, do filme de compra o bonequinho. Do bonequinho, ele é discutido numa comunidade de colecionadores de action figures que seguem um podcast que vai para um vlog. Ou seja, tudo se conecta, é a comunidade é um grupo de pessoas unidas por uma cultura e a cultura é isso que você acabou de descrever. E a cultura em vários canais. É isso que eu acho que é muito legal a cultura. Ela não está num único canal, não são só os seguidores, os fãs do matando robô gigante que é podcast, você tem ali.”

 

Leia o resumo da palestra: Como a indústria do cinema, da música e dos jogos estão formatando as empresas do futuro

 

Veja esse bate-papo completo!

 


 

Como o AppJusto começou a sua comunidade e levantou 2 milhões de reais, o maior crowdfunding do Brasil -(Rogerio Nogueira, founder do AppJusto).

 

Rogerio começa explicando o que é o AppJusto. 

 

“Nós somos uma alternativa de delivery…A gente e todos os outros envolvidos no caso do delivery, restaurantes e também entregador se tornam reféns das regras e das taxas. Então o monopólio não é bom em nenhuma situação para a sociedade. Então a gente falou, por que não existem outros?... A gente pensou em uma startup enxuta, num crescimento sustentável, em ter um modelo de negócio que realmente seja bom para todos. Então, a partir disso, começamos a construir coletivamente junto com restaurantes, entregadores, associações, lideranças. Então, é o app justo é uma alternativa de delivery como experiência tecnológica operacional igual o que vocês estão acostumados na iFood, Rappi e assim por diante. Só que com a consciência tranquila que é bom para todos.”

 

 

 

O AppJusto é um modelo de negócio onde o restaurante não paga a mensalidade, a taxa que ele paga só 5% que comparada com os outros 27%. No AppJusto os restaurantes repassam valores menores.

 

Leia o resumo da palestra: Como o AppJusto levantou o maior valor de crowdfunding do Brasil

 

Quer saber mais sobre esse aplicativo e ver como ele levantou 2 milhões de reais? Veja a entrevista completa!

 


 

Como uma comunidade de conteúdo adulto já ajudou a faturar 1 milhão de reais em 2022 (Maíra Fischer, Community Manager do Buupe).

 

Maíra Fischer, Community Manager do Buupe, uma plataforma de compra e venda de conteúdo adulto que,só em 2022, já ajudou a movimentar mais de 1.000.000 de reais. Ela falou sobre como a comunidade foi mega importante pro crescimento econômico da plataforma e algumas estratégias usadas. Ela conta:

 

“Primeiro de tudo, eu decidi olhar para dentro das pessoas que já estavam lá, que já estavam na plataforma que já utilizavam o nosso produto. Então eu comecei a passar um tempo dentro da plataforma, eu comecei a olhar alguns perfis, prestar atenção na qualidade do conteúdo, os termos que eram utilizados, a legenda que era feita e comecei a utilizar a busca para pesquisar termos específicos que eu já sabiam que eram de relevância para a nossa comunidade.”

 

Ela menciona: “Uma outra prospecção muito importante para a nossa comunidade foi a prospecção em rede social. Comecei a procurar produtoras de conteúdo que já faziam conteúdo adulto, que já tinham sucesso ou poderiam ter maior sucesso no Buupe para trazer essas pessoas para a nossa comunidade.”

 

Tudo isso teve ótimos resultados pra empresa, já que a mesma não parou de crescer em nenhum mês desde 2021.

 

Leia o resumo da palestra: Comunidade de conteúdo adulto ajuda marca a faturar 1 milhão de reais em 2022

 

Veja a palestra completa!

 

 

Comunidades de tecnologia: como grandes marcas fomentam e impulsionam comunidades locais e regionais (Martin Vivas, consultor para Techstars e Google for Startups conversa com Elizabeth Wong, Regional Manager for Americas Community da Techstars).

 

Sobre comunidades de tecnologia, eles mencionaram que é algo que nos une a todos e no qual compartilhar conhecimento é algo novo. 

 

“É fundamental poder ter alguém para compartilhar e também nos educar de uma maneira que o grupo vá empurrando um pouco a fronteira desta inovação tecnológica e crie novos espaços.”

 

Quando o Martin perguntou pra Elizabeth como foi viver 10 anos dentro de uma comunidade de tecnologia, veja o que ela respondeu:

 

“Bem, devo dizer que sou uma convertida total ao empreendedorismo graças a Startup Weekend. Eu era publicitária e estudei marketing, foi o que fiz e, em algum momento da minha vida, estive envolvida no Startup Weekend. Eu me apaixonei pela experiência, é por isso que digo que estar bem mudou minha vida…Treinei como facilitadora, comecei a ir a outras comunidades de empreendedores como facilitadora…depois de fazer isso, comecei a trabalhar em questões de empreendedorismo com universidades e, depois de alguns anos, acabei de entrar oficialmente porque já fazia parte dela…Poderia dizer sim e, ao mesmo tempo, sinto-me muito privilegiada por ter essas conexões por causa das pessoas que realmente lideram uma comunidade.”

 

Leia o resumo da palestra: Como grandes marcas fomentam e impulsionam comunidades locais e regionais

 

 

Como monetizar a sua comunidade através de assinaturas no Telegram e WhatsApp (Michel Ank, CEO da Lastlink).

 

Nessa palestra sobre monetização da comunidade através de plataformas como Telegram e WhatsApp, Michel deu alguns exemplos de como fazer isso na prática.

 

Ele menciona: “Eu acho que é essa transformação de entender o que eu tenho hoje. O que eu faço hoje, seja nos stories no Instagram, seja no YouTube, como que eu construí se um produto é o primeiro passo, é entender como que o que eu poderia entregar de forma recorrente, as pessoas pagariam para por aquilo, de uma forma recorrente. Uma vez que você fez aquilo aí a gente vai indo para os outros passos, não é? Quanto que eu posso cobrar aí dentro do da cobrança? Como a gente está falando, principalmente aqui só de recorrência, aí a gente entra para os planos, que podem ser o mensal. Você pode ter um plano trimestral, um plano semestral, em um plano anual.”

 

Quer ficar por dentro de tudo o que ele ensinou nessa baita palestra? Assista ao vídeo completo abaixo:

 

 

Comunidades LGBTQIA+: onde estão, são representados? (Victor Lambertucci, CEO da Profissas e Sônia Lesse, Diretora de Experiências da Profissas).

 

Nesse bate-papo onde falou sobre comunidades LGBTQIA+ e comunidades negras, eles mencionaram a importância dessas comunidades para esses grupos. 

 

“As nossas individualidades precisam ser respeitadas e atendidas individualmente. Nós precisamos estar atentos com o que é importante para a gente. É o tipo de conexão que a gente quer estabelecer com as pessoas. É onde a gente quer chegar, para onde a gente quer ir e os resultados que a gente quer ter na nossa vida… A comunidade apoia as conexões e impulsiona as pessoas individualmente e coletivamente dentro da comunidade.”

 

Veja esse bate-papo completo no vídeo abaixo:

 

 

Case Nubank: como foi construída a comunidade NuCommunity, que conta com mais de 200 mil membros (Marcelo Campo, ex-Community Manager do Nubank).

 

Quem aí usa o roxinho? 

 

Marcelo Campos, ex community manager da Nubank contou como foi construída, do zero, a NuCommunity, a comunidade da Nubank. 

 

 

Ele conta sobre o início da comunidade. 

 

“Aconteceu mais ou menos no final de 2018, início de 2019. A gente via que as comunidades, não oficiais, os grupos de pessoas que se reuniam em algum lugar específico, seja virtual ou físico, estavam crescendo bastante. Então as pessoas, elas criavam grupos para falar sobre o Nubank, para tirar a dúvida, para compartilhar o amor pelo roxinho… Só que não tinha um lugar oficial para isso. Existiam alguns lugares não oficiais, como os grupos do Facebook, por exemplo.” 

 

Ele mencionou que tiveram a ideia de criar um espaço exclusivo para isso, então nasceu a NuCommunity no dia 08 de março de 2019. 

 

Quer aprender mais com a comunidade do Nubank? Veja o vídeo abaixo:

 

 

Uma dialética sobre o futuro do presente (Vitor del Rey, CEO do Kilombu).

 

Vítor del Rey começou falando sobre o instituto Gueto. 

 

“Hoje eu sou presidente do Instituto Gueto. Gueto é a gestão urbana de empreendedorismo, trabalho e tecnologia organizada, uma organização do terceiro setor e a gente atua diretamente na questão racial. Então a gente ajuda o Brasil criar um lugar melhor para as pessoas pretas e a gente acredita que é possível fazer isso junto com pessoas não negras também.”

 

Ele também contou um pouco da história do Kilombu. 

 

“Além do instituto gueto, eu também sou CEO do aplicativo Kilombu, que é um aplicativo que atua diretamente com o afro empreendedores, ou seja, pessoas pretas, que tem produtos ou serviços.”

 



08 de novembro - segundo dia

 

Estratégia de comunidades, maturidade do mercado e habilidades dos profissionais (David Spinks, fundador do CMX).

 

Pra começar bem o segundo dia, tivemos um bate-papo internacional com ninguém mais ninguém menos que David Spinks, CEO do CMX. 

 

David conta que vem fazendo o seu trabalho de ajudar profissionais da comunidade a prosperar em seu trabalho e ajudar as empresas a construir comunidade, há mais de 15 anos.

 

Em um momento da entrevista, Emiliano perguntou ao David: “O engajamento é a bola da vez. O que você pensa sobre isso?”

 

Veja o que David respondeu:

 

“Um par de pensamentos. Eu acho que o conteúdo ainda é extremamente importante. Eu acho que os tipos de conteúdo que se destacam e o seu significado mudou o estado, a barra para criar conteúdo de qualidade é mais alta do que nunca, porque todos estão criando conteúdo. Portanto, é preciso ser realmente intencional e colocar no trabalho e tornar seu conteúdo realmente, realmente bom… Mas o que estamos falando com comunidade e engajamento é que isso lhe dá outra camada de profundidade para aproximar as pessoas, para se conectar com elas, para construir confiança com elas e para criar valor, certo? Como nós falamos antes, você pode criar conteúdo para as pessoas que as leva para dentro da porta, mas depois conectá-las umas com as outras é onde você realmente amplia o valor que está proporcionando.”

 

Assista à entrevista completa no no vídeo abaixo:

 

 

Estratégias de relacionamento com comunidades de tecnologia (Thais Lopes, Community Relations Specialist da Take Blip).

 

Thaís falou sobre a importância de ter um relacionamento com a, com comunidades de tecnologia. Sobre essas comunidades, Thaís falou:

 

“É importante pensar também o que o seu negócio pode entregar de valor para essas comunidades, que não adianta você só querer tirar alguma coisa ali, algum proveito daquilo, sem ter nada para oferecer em troca. É sobre relacionamento, é uma comunidade de tecnologia. Relacionamentos precisam ser via de mão dupla, então é importante ter essa consciência também, refletir um pouco sobre isso para ser uma entrega realmente, ser um benefício mútuo ali.”

 

Leia o resumo da palestra: Estratégias de relacionamento com comunidades de tecnologia

 

Confira a palestra completa abaixo:

 

 

Football Club: Uma plataforma de conteúdo e monetização para comunidades de clubes de futebol (João Pedro Castilhos, Head de Inovação da Sportheca).

 

Nada mais apropriado do que falar sobre comunidades de futebol em pleno mês de copa do mundo. Foi sobre isso que João Pedro  e Javier falaram na palestra.

 

Falando sobre a Sportheca,  João Pedro explicou do que se trata.

 

“Nós nascemos justamente para mudar um pouco este mundo do esporte com tecnologia que se podem escalar e realmente chegar com impacto. Então, nós temos uma startup que se chama One Fan, onde trabalhamos a tese de fãs, monetização, e aí trabalhamos com muitos clubes no Brasil e com algumas entidades na Europa".

 

Sobre o Football Club, Javier comenta: “O Football Club nasce fundamentalmente da visão de um ex-jogador de futebol que se chama Julio Fariñas, fundador de tudo na empresa e de todos os produtos que temos desenvolvido, que é um jogador de futebol que de fato jogou na Itália, Portugal e aqui na Espanha. E que teve sempre aquele sonho de ter todos os jogos de futebol que são de clubes menores, de base, então ter acesso a esses jogos gravador, de fácil acesso, etc. e com essa visão e também com a visão de outro cofundador, que é José Miguel, junto comigo, que eu sou mais da parte digital do time. E então, José Miguel que tinha uma visão de chegar a todo o futebol, incluindo o futebol de base, o futebol dos bairros…e com essa visão, nasce Football Club.”

 

Leia o resumo da palestra: Como monetizar comunidades de clubes de futebol

 

Quer aprender mais sobre essas comunidades de futebol? Veja o vídeo abaixo:

 

 

Comunidades e Web3: O que vai mudar e quais são as oportunidades? (Bianca Brito, founder da beta101).

 

Bianca começa sua palestra explicando o que é a web 3.0:

 

“O que é o web 3? Só para vocês entenderem, quando a gente olha para web 3, a gente tem uma evolução muito grande. Lá pelos anos 90, a gente vivia a era da informação, onde basicamente o nosso acesso à Internet era um acesso pelo Google, pelo Yahoo. Era um momento que a gente só lia, a gente não tinha muita interação, a gente de fato acessava os portais para ter informação. Na economia da informação nos anos 2000, a gente começou a perceber que a informação não era mais suficiente. A gente queria participar, então a gente viveu a economia das plataformas e aí vieram as redes sociais que a gente já conhece. Facebook, Instagram, YouTube… então a gente começou não só a ter uma internet onde a gente lia, mas também uma internet onde a gente escrevia onde a gente colocava na sua opinião, onde a gente colabora…então isso fez total diferença para as pessoas de fato se sentirem mais participativas na internet. Também surgiram as comunidades. As marcas começaram a olhar para as comunidades e percebeu o quanto era importante inserir as pessoas dentro da construção. E aí, agora o momento que a gente está vivendo, que é esse shift para web 3, que eu costumo dizer que a gente está vivendo uma web 2.5.”

 

Aprenda mais sobre a web 3.0 e como ela influencia o futuro das comunidades no vídeo abaixo:

 

 

Como surgiu e como funciona a The CMOs, a comunidade de profissionais de marketing do Brasil (Ricardo Mota, CEO da Cativa entrevista Guga Stork com sua comunidade de CMO & Marketers).

 

Guga criou uma das principais comunidades mais engajadas do Brasil, a The CMOs. Veja essa entrevista completa pra saber mais sobre a The CMOs. 

 

 

Carreira de CM: como começar, quais são as habilidades, experiências e aprendizados (Giszele Silva, consultora do Diversas Hub conversa com Lia Penteado, Community Coordinator na Informa Markets Brasil e Vanda Nonato, Community Leader do Distrito).

 

Um painel com mulheres de peso falando sobre a carreira de Community Manager. Elas contaram brevemente sobre a sua história e como iniciaram na carreira de community manager. 

 

Vanda Nonato falando sobre as áreas que um community manager pode atur, ela mencionou: “Eu acredito que a as áreas community manager pode atuar, é muito amplo, mas eu acredito muito na marca. Então o community manager pode atuar em determinadas marcas. Pode atuar em hub de inovação, como eu atuo voltado para o ecossistema de startups, é pensando também em áreas, é universos privados ou abertos. Comunidades abertas também tem diversos community manager.” 

 

Saiba mais sobre a carreira de community manager com elas no vídeo abaixo!

 

 

Inbound 2022: aprendizados sobre marketing e comunidades do evento anual do Hubspot (Pam Cotton, Community Manager da HubSpot e Adriana Walter, COO e cofounder na hubkn).

 

Confira a dica que elas deram: “A principal dica para uma empresa é que se você ainda não tem uma comunidade, o que você está esperando para criar uma? A era digital é agora. Então, a gente recomenda criar uma comunidade para pessoas da sua indústria que está trabalhando na sua, na sua empresa e faça mais conteúdos em vídeo no LinkedIn, no YouTube, no TikTok….o pessoal quer se sentir mais conectado por um vídeo. Vocês estão assistindo a gente agora aqui na telinha, então.” 

 

Veja o bate-papo completo no vídeo abaixo:

 

 

Comunidade de colaboradores e plataforma de engajamento. Conheça os cases da Ótica Diniz, Epharma e Thyssenkrupp (Felipe Thomé, CEO da Peepi + convidados).

 

 

Felipe começa falando que, geralmente, as pessoas vêem as comunidades muito focadas para clientes ou para usuários participantes, mas uma tendência que está muito forte é que é a comunidade de colaboradores. 

 

Pra esse painel, ele convidou Margarete Storto, que é gerente de comunicação da thyssenkrupp,  Fernanda Almeida, analista de marketing na franqueadora das Óticas Diniz, Rafael Alves, analista de recursos humanos pleno da EPharma. 

 

Felipe perguntou pro Rafael o que o pessoal faz na EPharma pra engajar tanto? 

 

Veja o que ele respondeu:

 

“Olha, posso dizer que a gente ainda está tentando descobrir qual é a chave para esse engajamento, mas a gente se vê em uma virada de chave aí… eu acho que tem um segredo da constância, então a gente precisa ali constantemente ter as ações, saindo, ter a galera ali sendo reconhecida. Hoje, por exemplo, aqui na EPharma, a gente não limitou a comunicação só pra quem tá cadastrado, para quem está ativo na plataforma. Hoje, as comunicações que estão relacionadas ao programa, elas vão para toda a empresa, independente se a pessoa tiver um cadastro. Mas eu acho que a constância foi chave fundamental aqui.” 

 

 

Métricas e engajamento: como criar um algoritmo próprio para mensurar o impacto da sua comunidade (Emídia Felipe, gerente de comunidade e Priscylla Cavalcanti, líder de comunidade da Neurotech).

 

Emídia Felipe e Priscylla Cavalcanti contaram um pouco da suas histórias e explicaram o que elas fazem para mensurar o impacto que as comunidades têm. Um assunto mega importante pra qualquer comunidade. 

 

Veja como foi esse bate-papo no vídeo abaixo:

 

 

Comunidades latinas: Dois cases de comunidades orgânicas que conseguiram engajar e impactar milhares de membros (Amanda Salim, founder da CM School, entrevista Marina Ponzi, fundadora e CEO da LadiesBrunch e Estefania Sokoloff, gestora de comunidades da EsseEs).

 

Tivemos mais um case internacional, falando sobre comunidades latinas. 

 

Estefania tem 20 anos de experiência com a gestão de projetos culturais, relações públicas e relações comerciais tanto a nível local como internacional. 

 

Marina Ponzi, fundadora do Ladies Brunch, uma comunidade de networking e capacitação para mulheres empreendedoras em hispanoamérica. Atualmente a comunidade tem presença em 10 países e já impactou a vida de mais de 70.000 mulheres. 

 

No decorrer da conversa, a Marina deu um conselho muito importante. 

 

“É muito difícil crescer e escalar uma comunidade apenas uma pessoa liderando tudo, então é importante criar equipes, estar aberto a agregar novas pessoas e encontrar diferentes papéis nos quais podem se desenvolver. Criar comunidades é um processo longo, não é algo que acontece de um dia para o outro e é preciso desfrutar e aproveitar tudo de mais lindo que as comunidades trazem, as relações e os projetos que são gerados dentro, assim que é também ter paciência e muita paixão com o propósito e ir pra frente.”

 

Estefania também deu seu conselho pra todos os community managers. 

 

“Um ditado colombiano que diz que “quem tem loja, que a atenda”, ou seja, se você tem uma comunidade, deve estar aí. Deve estar aí e deve estar presente e não deve ser frio, deve ser uma pessoa entregue à sua comunidade e saber qual é seu propósito e seu papel. Esse é o primeiro conselho que eu lhe daria, digamos, aos community managers que estão nos vendo.”

 

Venha aprender mais no vídeo abaixo:

 


 

O que são as DAOs e como vão mudar as comunidades nos próximos 10 anos (Juan Bernabó, founder da LABS).

 

Na sua palestra ele mencionou alguns exemplos pra mostrar como as comunidades estão sempre à frente. 

 

“Se você for ver sempre, as comunidades estão um pouco no futuro. Por exemplo, Henry Ford. Ele conheceu a comunidade de pessoas, pessoas entusiastas dos carros que faziam seus carros nas suas garagens. E depois ele pegou isso e construiu o modelo, Ford de produção em massa.”

 

Quer saber sobre como estarão as comunidades daqui a 10 anos? Então, assista a essa palestra completa do Juan Bernabó. 

 


 

Community Led Growth - A estratégia de marketing do futuro (Emiliano Agazzoni, founder da CM School).

 

Emiliano é argentino, mora há 9 anos no Brasil e é o fundador da CM School ou Community Manager School, mais conhecida como CM School. 

 

Falando sobre a estratégia de comunidade, ele menciona o exemplo da Disney:

 

 “A Disney já ultrapassou a Netflix…por quê será? Será que é por que a Disney foca na experiência? Será que a Disney tem uma comunidade? A identidade com uma marca como a Disney, que já tem mais de 100 anos é muito forte e a construção que eles têm feito é um dos cases que a gente sempre fala que vocês devem estudar.”

 

Ele também explica do que se trata o Community Led Growth. 

 

“O community LED grow é o crescimento da empresa liderado pela comunidade. Então, como um conceito de go to community antes do go to market, eu vou criar um produto para depois tentar empurrar, encontrar já o mercado e vender ele ou eu vou criar uma comunidade, entender o que eles precisam e desenvolver um produto a partir das necessidades e dores deles. Então, go to community antes do go to market. É uma estratégia de engajamento para ajudar na retenção e a marca, com essa estratégia de community-led growth, ganha feedbacks poderosos, aumenta o senso de pertencimento e estimula a cocriação de novos produtos.”

 

Pra aprender mais sobre outros cases de sucesso, assista o vídeo completo dessa palestra. 

 

 

A importância da transparência na gestão das comunidades (Pamela Rodrigues, Global Community Lead do Canva).

 

Pamela Rodrigues é uma brasileira que mora na Austrália há mais de 12 anos. Ela, que é global community leader, falou sobre transparência nas comunidades. 

 

Pamela trabalha com comunidades há mais de 15 anos e já ajudou empresas como Warner Bros, Disney, We Work e hoje cuida da comunidade global de criadores do Canva. 

 

Ela contou qual foi a lição mais importante que ela aprendeu nesses 15 anos. 

 

“Nada é mais importante que transparência no nosso relacionamento com os nossos membros e com as pessoas com quem a gente trabalha nas comunidades. A segunda lição mais importante que eu aprendi é que transparência é uma das coisas mais difíceis de serem alcançadas.”

 

Veja a palestra completa no vídeo abaixo!

 


 

09 de novembro - terceiro e último dia

 

Começando o 3° e último dia do CM Summit 2022, tivemos 3 bootcamps acontecendo simultâneamente. Neles, o pessoal teve a oportunidade de “colocar a mão na massa”.

 

Confira o que rolou nas fotos abaixo!

 

Bootcamp 1: Como mensurar métricas para sua comunidade.

 

Ministrado por Emiliano Agazzoni, fundador da CM School.

 

 

Bootcamp 2: Como criar uma comunidade de embaixadores.

 

Ministrado por Jenifer Teles, CEO do Portal Gamificação Brasil, Gabriela Godoi, CM da Cisco e Lia Penteado, Community Coordinator na Informa Markets Brasil.

 

 

Bootcamp 3: Práticas e estratégias para comunidades. Liderado pelo time do Facebook, Yasmin Medeiros, Partner Development Manager do Meta e Gabriel Lucinski, Partner Management Lead do Meta.

 

 

Ian Black, CEO da New Vegas.

 

Ian Black abriu a parte da tarde do CM Summit. Ele falou sobre: "A realidade das marcas está nas relações.”

 

Ele falou do exemplo de várias marcas como Pantene e Salon Line.

 

Uma frase que ele mencionou no final da palestra foi: “Vamos trabalhar porque essa área é a área mais importante da comunicação porque a gente lida com pessoas de verdade.”

 

Confira a palestra completa no vídeo abaixo.

 

 

Comunidades de mulheres empreendedoras - Fabiana Corrêa, editora de carreira e mulher da Forbes, conversa com Tarita Semighini, Community Manager da Natura e Cintia Félix, idealizadora da marca de impacto socioambiental AZ Marias.

 

Cada uma contou um pouco a sua história e a história da sua comunidade. 

 

Cintia mencionou algo muito importante sobre comunidades: “Pra falar de comunidades, tem que gostar de pessoas, tem que ser louco por pessoas. Porque as pessoas dão problemas e a gente tem uma oportunidade de resolver.”

 

Confira esse mega painel!

 


 

Os 10 anos do marketing digital e a visão de futuro (Renato Camargo, VP Marketing da Pague Menos).

 

Em uma entrevista com o Emiliano, Renato contou sobre o desenvolvimento do marketing digital no decorrer dos anos. 

 

O VP falou sobre o futuro das comunidades de saúde.

 

Confira a entrevista completa abaixo. 

 

 

Dinâmica de networking com participantes, palestrantes e patrocinadores.

 

Laís Macedo, presidente do Lide Futuro, que montou essa dinâmica de networking, uma experiência com o pessoal que estava no evento.

 

Na sua palestra, ela mencionou: “Todo mundo tem algo relevante pra dá, todo mundo tem algo e um espaço pra receber.”

 

Quer conferir tudo o que rolou nesse networking? Veja o seguinte vídeo!

 

 

Como serão as comunidades do futuro? Um debate entre 4 gerações (Letícia Pavim, founder da Rede Pavim, Pedro Braun, estudante e gamer, Andrea Tenuta, Head de Novos Negócios na Maturi, Pedro Cruz, founder da Comunicar para Transformar).

 

Conheça essas 4 gerações e veja como elas interagem em suas comunidades. 

 


 

Palavras finais, novidades e entrega de presentes exclusivos.

 

 

Pra fechar rolou uma FESTA DE ENCERRAMENTO patrocinada pela Ambev com DJ, comida e bebida.

 

 

 

 

 

 

Gabriela Montezi
Gabriela é analista de marketing digital da CM School, apaixonada pelo mundo digital e por criar conteúdos.

 

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