Veja quais são os 3 setores mais populares para criar comunidades no Brasil

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Falamos muito sobre a importância de criar uma comunidade para qualquer tipo de negócio. Mas você já se perguntou qual o setor mais popular no Brasil para criar comunidades hoje em dia?

 

Existem diversos setores que são populares para criar comunidades, por exemplo: meio ambiente, tecnologia, educação, esportes, cosméticos e maquiagens, entre outros.

 


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Mas quando se trata do Brasil, existem três setores que se destacam. É sobre eles que vamos falar neste artigo, onde mostraremos exemplos de comunidades de cada setor.

 

Os três setores mais populares para criar comunidades no Brasil são:

 

  1. Marketing e publicidade, com 24,9% dos respondentes.
  2. Tecnologia, com 13,4%.
  3. Setor de educação, com 11,2%.

 

Esta pesquisa foi realizada em nossa comunidade com 942 pessoas durante o CM Summit 2022, o maior evento de comunidades do Brasil. 

 

 

Os participantes foram pessoas de todo o Brasil: 75% brancos e 25% negros, com uma mistura de profissionais como Community Manager (29%) e outros das áreas de publicidade, marketing, customer experience, inovação, empreendedores e proprietários de negócios.

 

Veja quais são as características desses setores e por que eles criam comunidades:

 

  • Marketing e publicidade

 

Este é o setor mais representativo na pesquisa, com 24,9% das respostas. 

 

As marcas usam a estratégia de comunidades para ganhar posicionamento e reputação de marca, se aproximar genuinamente do público-alvo e aumentar a retenção de clientes.

 

As estratégias de marketing e publicidade envolvem muito as redes sociais, ativações em eventos presenciais, premiações e programas de treinamento e educação.

 

  • Tecnologia

 

A área de tecnologia envolve grandes empresas que têm serviços de TI, áreas de inovação aberta, startups e empresas que fazem M&A com startups. A área trouxe 122 profissionais para o evento anual da CM School, o que representa 13,4% do total de respostas da pesquisa.

 

As startups B2C são modelos de negócios muito difíceis de fazer crescer e desenvolver na América Latina, então a estratégia de comunidades ajuda a engajar o público de interesse que podem ser motoristas, no caso da Uber e 99 Taxi ou clientes como no caso do Nubank e Buupe.

 

Há também modelos B2B de startups e empresas de tecnologia, como Cisco e RD Station

 

Tantos os modelos de comunidades B2C como B2B das empresas de tecnologia se caracterizam por criar comunidades de suporte para gerar interação e conteúdo entre os próprios clientes e parceiros de negócios. É o caso da Cisco e do Nubank. 

 

 

  • Educação

 

Por último, o setor de educação, um dos mais tradicionais do mercado. 

 

As comunidades de educação têm o objetivo de compartilhar conhecimento e experiências entre os membros, além de criar uma rede de contatos no setor.

 

É importante destacar que criar uma comunidade é uma estratégia que requer tempo e dedicação, mas que pode trazer muitos benefícios para o negócio, como o aumento da fidelidade do cliente e a construção de uma marca sólida a partir do engajamento dos membros da comunidade.

 

Neste segmento, existem diferentes formatos de empresas de educação que criam comunidades.

 

Primeiramente, há os grandes grupos de educação, como Anima e Kroton, que criam programas de engajamento com professores e alunos.

 

 

Depois, também existem empresas no modelo SaaS (Software as a Service) com modelos de recorrência, como Gama Academy, Meu Sucesso, Grupo Primo Rico, Escola Conquer e a própria CM School. Nesses casos, o foco está em criar comunidades com os alunos.

 

Em terceiro lugar, há os famosos infoprodutores, que são influenciadores (macro ou nano) que têm autoridade no assunto. Eles criam conteúdos, lançam cursos e trilhas de conteúdo premium e criam grupos fechados de alunos que aprendem juntos e fazem networking.

 

Nesses modelos, existe pouca interação dos professores, o que, ao meu ver, é um grande erro.

 

No caso da CM School, 50% dos facilitadores interagem na comunidade, o que eleva a qualidade das respostas. 

 

Isso também aumenta a conversão na compra do curso, pois os alunos têm acesso à comunidade não apenas com outros alunos, mas também com os próprios professores do curso.

 

O sucesso desse tipo de comunidade é conectar os alunos, criando grupos de interesse, grupos de estudo, nichos dentro da comunidade geral por assunto e temas específicos.

 

Focar na carreira, soft skills e conexão com o mercado de trabalho e empresas que buscam profissionais capacitados também é uma maneira de manter a comunidade engajada e os alunos próximos da empresa.

 

Ao mesmo tempo, com uma comunidade engajada, a empresa se torna um alvo atrativo para as empresas que buscam talentos.

 

Emiliano Agazzoni
Emiliano é o maior especialista em estratégias para comunidades do Brasil e desenvolveu o primeiro curso e workshop sobre estratégias de comunidades do país antes de fundar a Community Manager School.

 

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