CEO da Gama Academy dá 10 dicas sobre o Clubhouse

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CEO da Gama Academy dá 10 dicas sobre o Club House

Gui Junqueira é o fundador e CEO da Gama Academy, uma escola com foco em empregabilidade que forma profissionais nas áreas de programação, design, marketing e vendas. Ele postou nos seus stories as seguinte dicas e liberou para compartilharmos aqui, com toda a comunidade da CM School. Aproveite ;)

 

Antes de mais nada, o que é esse novo app Clubhouse?

O Clubhouse é um novo canal de comunicação, uma nova rede social baseada na voz, onde você pode entrar em uma sala e conversar com pessoas ao redor do mundo em tempo real. Que tal?

Você começa um diálogo com outras pessoas. Como todos já sabem, áudio é uma das tendências que falei no meu ebook para 2021. Se você ainda não viu as 14 tendências para comunidades de marcas e negócios, é só baixar aqui.

Pois bem, quando interagimos só com a nossa voz, a entonação e emoção que emitimos pela voz nos permite captar e enviar sintonias puras que nos permitem chegar no mais primitivo do nosso ser humano. Lá no Clubhouse você pode desafiar um ao outro e ter conversas difíceis. Desta maneira, desenvolve mais sua empatia.

O Clubhouse é tipo um podcast aberto, então qualquer pessoa pode ouvir os chats de áudio que estão em andamento.

As salas são temáticas e podem ser filtradas de acordo com as preferências de cada pessoa. Quem participa do Clubhouse pode encontrar chats com músicas, talks, bate-papos de tecnologia, marketing, yoga, gamers, viagens e muito mais.

 

Para baixar o app, que só está disponível na loja do App Store, você deve digitar: Clubhouse: Drop-in audio cha‪t‬ ou entre aqui.

 

Você sabe que o Telegram também já tem chat de voz, como o Clubhouse, né?

 

Agora vamos às dicas do Gui:
 

1. COMMUNITY BUILDING

O futuro dos negócios está na criação de micro-comunidades, que, para serem orgânicas e engajadas, precisam somente de 2 elementos que o Clubhouse entrega perfeitamente:

1. Liderança (através do papel dos moderadores de salas);
2. Canal de comunicação (o Clubhouse deixa WhatsApp, Discord e Telegram no chinelo).

Ecossistemas v.s. Egosistemas

Nossa causa v.s. Minha empresa


 

2. SERENDIPITY PLACE

A pandemia afastou encontros, networking e encontros casuais em cafés, coworkings e meetups. O Clubhouse conseguiu de forma simples, aproximar amigos e conhecidos que há tempos não se falavam de maneira fluida, oportunizando insights e oportunidades de negócios. Ou seja, uma feliz descoberta ao acaso, ou a sorte de encontrar algo precioso onde não estávamos procurando.

Acaso v.s. intencional

Faísca orgânica v.s. interesse unilateral

 

3. SECOND SCREEN

Quanto vale assistir um jogo do seu time na TV, mas ouvir a narração e os torcedores do seu time no Clubhouse? E assistir um paredão do BBB ouvindo comentários do Hugo Gloss de host no Clubhouse? E dar um play ao mesmo tempo em um filme do Netflix junto com amigos que moram em outros países comentando via Clubhouse. Tudo isso é SEGUNDA TELA.

Juntos v.s. separados

Twitter Trends v.s. Feature Rooms



4. CELEBRIDADES PATROCINADAS

Clubhouse é sobre pessoas e clubes (temas). Então minha aposta é que diferente do TikTok ou Snapchat, que as marcas criaram seus perfis, acho que os melhores resultados viram de parcerias patrocinadas, onde um artista é host, para trocas de ideias sobre um tema arredia da marca que está bancando. Isso não lembra o boom das lives sertanejas no YouTube? Então, no Clubhouse tem isso diariamente.

Embaixadores v.s. company page

Conteúdo relevante v.s. arrastra para cima

 


5. CUSTOMER EXPERIENCE

E se ao invés de você usar um chatbot ruim da marca telecom X, você entra em uma sala da empresa no Clubhouse, levanta a mão, aguarda sua vez de falar e tira sua dúvida ou solicita seu serviço? E se ao lançar um produto, ou um Q&A com clientes, os jornalistas e fornecedores fossem em um sala no Clubhouse?

Atendimento humanizado v.s. chatboring

Foco na solução v.s. centralização e processos

O que comunidade tem a ver com CX?

6. REINVENÇÃO DOS EVENTOS

Eventos sofreram na pandemia. Se reinventaram com super produções, mestres de cerimônia, famosos e lives que pareciam um canal de TV. Mas eles não conseguiram reproduzir a hora do coffeebreak, o papo no corredor, a troca de cartões nos stands. No Clubhouse, o networking acontece, o conteúdo é rico (afinal você consegue acessar grandes nomes facilmente) e a UX é fácil (não tem nem fila para estacionar).

Expectadores passivos v.s. ouvintes participativos

Só assisto v.s. ouço, falo e me conecto

 

7. TERCEIRIZAÇÃO DA ESCOLHA

Podcasts cresceram exponencialmente. Muitas pessoas gostam de correr ouvindo podcast, mas antes disso precisam escolher o que ouvir E depois que acaba o episódio, também escolher o próximo. No Clubhouse, você pode entrar em uma sala do seu interesse, minimizar o app, guarda no bolso e correr ouvindo tudo no seus fones. Quantos vocês não gastam mais tempo escolhendo o que assistir no Netflix, do que de fato assistindo?

Podcast v.s. Roomcast

Librianos v.s. Unidunitê

 

8. CLUBES PRIVADOS PAGOS

Todos os usuários podem criar salas ilimitadas. Mas ter um clube (tipo um grupo no Facebook), só para quem submete no form e é aprovado. Só um por CPF. A vantagem é que o clube é fixo e atemporal, uma sala (tipo uma live) não. Então minha aposta é que haverá cobrança para quiser ser membro (pode criar salas) em determinados clubes e é gratuito para quem for apenas seguidor (só assiste).

Vitrine para os membros em troca de assinaturas recorrentes.

 

9. CRIADORES E HOST

Diferente do que se imagina no Instagram e TikTok, a maioria dos criadores e hosts de salas de programa piloto no Clubhouse são pessoas entre 40 e 50 anos. Catherine Connors por exemplo, tem 50 anos e pilota 2 talks semanais que bombam. Então, anônimos fora do estereótipo photohype, com conteúdo relevante e jogo de cintura terão muito espaço e o Clubhouse promete remunerar bem esses criadores em breve. Além disso, jornalistas e comunicadores tendem a ter muita visibilidade como bons entrevistadores, como Josh Constine, por exemplo.

Moderador v.s. Influenciador


 

10. PODER DOS QUIETOS

Gosto muito do livro “Poder dos Quietos” que comprova que pessoas tímidas são melhores alunos e líderes, simplesmente porque tem uma capacidade de ouvir muito maior. Pois bem, se a grande dificuldade dos tímidos é se expor, o Clubhouse é o lugar certo para se desenvolver. Lá você está de igual para igual com grandes nomes, pode se apresentar e trocar ideias facilmente, só mandando áudio. Sem câmera, sem ficar gravado, sem filtros, sem edição. Ou seja, sem medo.

Falar v.s. Ouvir

Tímidos v.s. Falantes

 

 

Gracias, Gui, pelo aporte deste maravilhoso conteúdo para a CM School!

 

Emiliano Agazzoni
Emiliano é especialista em estratégias para comunidades e desenvolveu o primeiro curso e workshop sobre estratégias de comunidades do Brasil.

 

 

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